quarta-feira, 1 de maio de 2013

Apego - a base que define a nossa relação com o mundo


O conceito de Apego foi introduzido pelo pelo psiquiatra e psicanalista inglês Jonh Bowlby nos anos 50 que chamou a atenção para o facto de existir, em todos os bebés, uma necessidade inata de estabelecerem um vínculo com uma figura de referência. Esta necessidade, segundo Bowlby estaria presente em todos os seres humanos cumprindo a função de manter o bebé próximo da mãe de forma a garantir a sua sobrevivência. Bowlby explicava também que os bebés exibem alguns comportamentos, como o sorriso e o balbuciar, por exemplo que são gratificantes para os pais e se 
destinam a fazer com que estes tenham vontade de o manter por perto e de cuidar das suas necessidades.
 Os bebés começam por responder de igual modo perante todos os adultos que cuidem de si mas rapidamente vão começando a mostrar preferências por uma figura principal que, geralmente, é a mãe ou outro cuidador principal com quem o bebé passe a maior parte do seu tempo. É possível que o bebé estabeleça também uma relação de apego com um outro cuidador mas, a tendência é para que este seja apenas um apego secundário, pelo menos durante os dois primeiros anos de vida. Se o pai estiver muito presente e envolvido na rotina do bebé é possível que se estabeleça também um apego secundário com ele mas, nos dois primeiros anos de vida, a tendência é para que seja a mãe a principal figura de apego da criança. Isto é visível, por exemplo, quando o bebé chora e só a mãe o consegue acalmar, mostrando que essa preferência já foi estabelecida.
Nos seus dois primeiros anos de vida a criança está a aprender a relacionar-se e também a começar a perceber que esses relacionamentos podem ser uma fonte de conforto, de segurança e de prazer. Quando o bebé tem fome, por exemplo, ele sente-se muito desconfortável até que a sua mãe, percebendo esse desconforto pega nele e o alimenta. O bebé sente o corpo quente da sua mãe, fica confortável nos seus braços e, ao mesmo tempo, sente desaparecer a tal desconforto que ele ainda não sabe que se chama fome. À medida que estas interacções se repetem o bebé começa a associar o conforto que sente no colo da mão ao prazer que os relacionamentos podem trazer.
O sorriso é outro dos comportamentos que, segundo Bolwby se destina a fortalecer o vínculo. E, inicialmente, quando o bebé aprende a sorrir (geralmente entre as 6 e as 8 semanas) começa por fazê-lo indiscriminadamente com todos os rostos que se aproximam mas, com o passar dos meses esses sorrisos começam a ser cada vez mais dirigidos apenas para as pessoas que o bebé conhece bem e ainda mais para as suas figuras de apego. Por volta dos 8 meses surge normalmente a chamada angústia do estranho em que o bebé deixa de sorrir ás pessoas que não conhece bem e pode até chorar quando estas tentam pegar-lhe ao colo. Este marco do desenvolvimento por onde passam todas as crianças com um desenvolvimento saudável – ainda que em algumas possa ser mais notório do que noutras - mostra que o bebé já estabeleceu laços de proximidade e de afecto com as pessoas com quem se sente seguro. Por vezes as pessoas não compreendem que esta necessidade de organizar o seu mundo é perfeitamente natural e reagem de forma negativa a um bebé que se recusa a ir para o colo de estranhos ou até mesmo que se recusa a interagir com as pessoas que não conhece tão bem. Mas este comportamento na verdade demonstra que a criança já aprendeu que os seus pais são uma fonte de prazer e de conforto e, por isso, é muito natural que não queira afastar-se deles.
O balbuciar é mais um dos comportamentos que Bowlby referia como sendo destinado a produzir uma reação nos adultos e, também este, com o tempo, passa a ser mais direccionado ás figuras de apego sendo possível que a criança passe a responder apenas ao pai ou à mãe quando estes falam consigo, ignorando todos os outros adultos por muito que estes tentem obter uma resposta sua. Bowlby teve um papel decisivo na forma como, hoje em dia se encara a importância do relacionamento com os pais, contribuindo, por exemplo, para mudar a política dos hospitais no que respeita à permanência destes com os filhos que são internados, graças a um documentário que filmou com James Roberston mostrando os estágios de desespero e, por fim, de desistência porque passou uma criança de dois anos que foi internada sem os seus pais.
O trabalho deste autor foi também fundamental para alterar a política de muitas instituições de acolhimento de crianças órfãs, abandonadas ou maltratadas.
Depois da segunda guerra mundial houve muitas crianças que ficaram desalojadas e sem pais e Bowlby - que trabalhou com algumas delas - observou os danos que provocava a ausência de uma figura maternal nas crianças que estavam institucionalizadas sem um cuidador principal. Nos orfanatos, as crianças eram cuidadas por várias pessoas num regime rotativo em que as suas necessidades fisiológicas eram atendidas mas não havia praticamente mais nenhuma interacção entre elas e os adultos responsáveis. Para além disso, o facto dos prestadores de cuidados se irem alternando também não permitia às crianças estabelecerem uma relação com nenhum deles. O que se verificava nestes casos é que as crianças que estavam nestas instituições desde bebés apresentavam uma série de alterações comportamentais e alguns atrasos de desenvolvimento e Bowlby defendia que estas ficavam mesmo incapazes de vir a estabelecer laços emocionais verdadeiros por toda a sua vida.
Mais tarde, outras observações feitas em orfanatos em países da Europa de leste, depois da queda do comunismo mostraram também como é essencial que as crianças possam estabelecer relações afectivas para que possam desenvolver-se a todos os níveis. Nestes orfanatos encontravam-se crianças que, tendo sido totalmente negligenciadas do ponto de vista do contacto humano e do afecto, tinham variadíssimos atrasos de desenvolvimento ao nível da linguagem, do comportamento e das emoções. Nos casos mais graves, em que as crianças nunca eram pegadas ao colo e não tinham ninguém que alguma vez falasse com elas acontecia até que deixavam de crescer e a taxa de mortalidade era mesmo bastante superior ao que seria de esperar mesmo nos casos em que eram escrupulosamente cumpridas todas as condições de higiene.
Bruce Perry, um psiquiatra dos E.U.A. descreve alguns casos de crianças que viveram em instituições deste género e que foram adoptadas por pais americanos. O que este psiquiatra encontrou nestas crianças, algumas que conheceu já como adolescentes foi alguma imaturidade emocional e uma grande dificuldade em estabelecer relações afectivas mesmo depois de terem passado anos ao cuidado de pais dedicados, atenciosos e carinhosos.
Nos primeiros três anos de vida o cérebro das crianças está em grande desenvolvimento, é uma fase em que são criadas e eliminadas milhares de ligações cerebrais, por isso é uma fase de grande receptividade e em que todas as experiências vão contribuindo para moldar o cérebro e a personalidade.
Este vínculo que se estabelece com a mãe ou outra figura de referência, a que se chama apego, forma a base para todas as relações que iremos ter na idade adulta. É com a nossa mãe que aprendemos o que esperar do mundo, da vida e das relações. Uma mãe que responde às necessidades do filho com afecto mostra-lhe que o mundo é um lugar agradável, ensina-lhe que os relacionamentos com os outros podem ser uma fonte de prazer e que as suas necessidades são importantes. Uma mãe que não responde às necessidades do filho está a ensinar que as suas necessidades não importam e que não se pode confiar nos outros para obter conforto ou segurança.

Mary Ainsworth foi uma psicóloga do Canadá que teve também um papel importante para uma melhor compreensão do conceito de apego. Esta psicóloga desenhou uma experiência clássica que era usada para avaliar a forma como as crianças dos doze aos dezoito meses se ligavam com as suas mães. De acordo com as observações de algumas centenas de crianças Mary Ainsworth estabeleceu uma classificação dos vários padrões de apego. (ver vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=QTsewNrHUHU )
Nesta experiência - chamada a situação do estranho - a criança e mãe começavam por entrar numa sala desconhecida para a criança onde se encontravam vários brinquedos. Era dado algum tempo para que a criança brincasse e explorasse o espaço e, pouco depois, entrava na sala um estranho que tentava interagir com a criança, primeiro na presença da mãe. Pouco depois a mãe saia da sala e a criança ficava sozinha com o estranho, passados três minutos a mãe voltava e o estranho saía da sala. Mais três minutos depois, a mãe voltava a sair e a criança ficava sozinha. A seguir o estranho voltava e tentava confortar a criança. Por fim a mãe voltava e o estranho saía novamente. Nestas situações que se iam sucedendo, Mary Ainsworth observou que havia um certo número de comportamentos padrão que lhe permitiam estabelecer uma classificação do tipo de vínculo que a criança tinha com a sua mãe:

·       Apego seguro – nestes casos a criança fica visivelmente perturbada quando a mãe sai da sala e procura-a no seu regresso, deixando-se confortar por esta quando ela volta. Quando a mãe está presente, as crianças com apego seguro usam-na como a sua base de segurança para explorar o ambiente. Quando observamos este tipo de interacção, por exemplo, num parque infantil, é normal que a criança se afaste da mãe um pouco e depois volte de novo ao pé desta de tempos a tempos ou que, pelo menos, vá confirmando com o olhar se esta ainda está por perto. Se a criança se magoar ou encontrar algum tipo de obstáculo, nestes casos, é natural que volte para o pé da mãe deixando que esta a conforte. Na experiência do estranho estas crianças mostravam evitar o estranho quando estavam sozinhas mas podiam interagir com ele, mesmo que com algum receio, se a mãe estivesse presente. Quando ficavam sozinhas na sala e o estranho entrava, estas crianças nunca se deixavam confortar por ele mostrando uma preferência bem clara pelas suas mães.
 
·       Apego ambivalente – nestes casos a criança também ficava perturbada quando a mãe saìa da sala e procurava-a quando esta voltava mas, ao mesmo tempo, não se deixava confortar e podia mesmo recusar a proximidade física com a mãe. Nestes casos as crianças mostravam sempre algum receio do estranho e eram crianças que choravam mais e pareciam menos livres para explorar o ambiente á sua volta. Estes são casos em que há geralmente um nível mais elevado de ansiedade principalmente em situações novas.

·  Apego evitante – Estas crianças não mostrava nenhuma ansiedade quando a mãe saìa da sala e também não se mostravam receosas do estranho. Quando a mãe regressava também não havia grandes manifestações de alívio por parte da criança e
     depois de terem ficado sozinhas, as crianças deste grupo deixavam-se confortar tão  bem pelo estranho como pela sua mãe.

A maioria das crianças que Ainsworth observou apresentavam um apego do tipo seguro. Este tipo de vínculo forma-se quando a mãe responde, durante a maior parte do tempo, de forma adequada ás necessidades da criança. Alguns estudos mostram que as mães que respondem mais prontamente ás necessidades das crianças e que demonstram um comportamento empático para com estas têm maiores probabilidades de ter filhos com um apego do tipo seguro.
Este tipo de vínculo permite à criança sentir que as suas necessidades importam e dá-lhe a segurança necessária para estabelecer relações seguras de afecto ao longo da sua vida. Existem algumas investigações que mostram que as crianças com apego seguro se tornam adolescentes mais capazes de estabelecer boas relações interpessoais, têm melhores resultados nas escolas e menos problemas de comportamento. Tudo indica que as crianças com este tipo de vínculo serão adultos com maior capacidade de lidar com os desafios e uma menor tendência para ficarem ansiosas.
Os casos de apego ambivalente surgem em mães que não respondem adequadamente às necessidades dos filhos a maior parte das vezes, embora possam fazê-lo algumas vezes. No caso de mães que estejam demasiado preocupadas com os próprios problemas, como as mães deprimidas ou muito ansiosas, por exemplo, não há uma disponibilidade emocional para estar presente e dar à criança a segurança de que as suas necessidades serão preenchidas. Nestes casos a mãe transmite à criança que, durante uma boa parte do tempo, não é capaz de a compreender ou de satisfazer as suas necessidades e a criança aprende que aquela pessoa não é uma fonte de conforto segura, estável e permanente. Uma criança com apego do tipo ambivalente fica muito mais limitada na sua exploração do mundo porque não tem uma base de conforto que lhe dê a segurança de que necessita. Nestes casos a criança, principalmente em ambientes estranhos, procura a mãe com frequência e pode até parecer muito dependente desta mas só o faz porque se sente demasiado insegura para poder largá-la. Estes casos é muito provável que deêm lugar a adultos inseguros e com alguma dificuldade em estabelecer relações. Podem tornar-se pessoas que têm muita necessidade de formar essas relações, como se quisessem preencher esse vazio que sentem sempre, podendo chegar ao ponto de estabelecer relações de dependência em que há uma ânsia de contacto mas, ao mesmo tempo, não confiam o suficiente em si mesmos nem nos outros para se poderem entregar totalmente á relação.
Os casos de apego evitante surgem normalmente em situações de negligência ou de abandono. A criança que nunca foi confortada pela presença da mãe acaba por deixar de precisar dela e qualquer adulto serve como fonte de conforto porque não há um vínculo com a mãe que torne essa relação única e insubtituível. Nestes casos a criança ficará, provavelmente para sempre – a menos que exista um esforço activo para alterar esta situação - com alguma dificuldade em estabelecer relações profundas e duradouras porque o seu cérebro nunca foi estimulado para formar laços. Nestes casos haverá sempre um certo défice de empatia, a pessoa terá alguma dificuldade em avaliar os seus sentimentos e, consequentemente terá também dificuldade em considerar as emoções dos outros com quem se relaciona. Nos casos em que Bruce Perry descreve de crianças que viveram pelo menos os primeiros dois anos das suas vidas em orfanatos, mesmo tendo sido adoptadas por pais afectuosos e dedicados, enquanto adolescentes apresentavam sempre algumas dificuldades de relacionamento com uma certa imaturidade emocional.

Hoje em dia usa-se ainda uma quarta classificação do tipo de apego:

  • Apego desorganizado – este tipo de vínculo é o que se forma normalmente em situações de maus tratos que colocam a criança num dilema que não tem solução: a mesma pessoa que deveria ser uma fonte de conforto e segurança é a que a coloca em situações de perigo de sofrimento e por isso, criança fica sem saber o que esperar daquela relação, ao mesmo tempo que deixa também de confiar nos seus próprios instintos. Uma criança que cresce neste tipo de ambiente terá sempre uma tendência para se manter hipervigilante, procurando nos outros sinais que possam prepará-la para lidar com o perigo iminente. Para além deste estado de hipervigilância constante, que leva a um estado de tensão quase permanente, estas crianças também pode apresentar alguma dificuldade no controlo dos impulsos (uma vez que nunca ninguém lhes mostrou como fazê-lo) acabando, mais tarde, por se tornarem elas próprias nos agressores.
Algumas formas de contribuir para a construção de um apego seguro

  • Responder prontamente ás necessidades da criança – os pais que respondem ao choro dos filhos mostram-lhes que as suas necessidades são importantes e, ao mesmo tempo, que estes têm a capacidade ou o poder de interagir e de alterar as suas condições de vida. Respondendo ao choro das crianças, os pais ensinam-lhe que estão presentes quando é preciso e que podem contar com eles.
  • Estar presente na vida da criança – para que se estabeleçam laços antes de mais é preciso tempo. As figuras de referência para a criança, sobretudo nos três primeiros anos de vida, têm de estar presentes durante uma boa parte do tempo. alguns estudos mostra que o tempo passado na creche antes dos 4 anos aumenta a probabilidade de comportamentos agressivos, anti-sociais e de desobediência. Ver artigo em: www.psychlotron.org.uk
  • A qualidade é importante mas não se deve sobrepor à quantidade – por vezes existe a noção de que é mais importante que os pais tenham alguns minutos de qualidade com as crianças do que passarem o dia inteiro com elas. É claro que a qualidade do tempo que estamos com as crianças conta: a simples presença física, se não houver uma disponibilidade emocional, também pode ser sentida como um abandono. Mas, o que é certo é que a criança precisa de muito mais do que apenas alguns minutos de qualidade com os pais, as crianças antes dos 3 anos não têm noção do tempo e vivem no imediato por isso se a criança precisa da mãe ela tem de estar presente ali, naquele instante. Não adianta dizer a uma criança que chora porque a mãe não está que ela vai chegar á noite, quando sair do trabalho, para criança se a mãe não está presente naquele momento em que ela precisa dela é porque nunca estará. Com o tempo a criança aprende a interiorizar a imagem da mãe e a perceber que pode contar com ela mesmo que esta não esteja presente mas isto não acontece antes dos três anos. Todas as ausências maiores do que 24 horas podem ser sentidas como traumáticas para uma criança com menos de três anos. 
  • Não recorrer a uma rotatividade grande de cuidadores – se a mãe e o pai não podem estar presentes, o ideal é que a criança possa ficar sempre a mesma pessoa com quem tenha possibilidade de estabelecer um vínculo. Por vezes preocupamos-nos mais com os sentimentos dos adultos do que com as necessidades da criança e há crianças que vão uns dias para casa de uns avós e outros para casa de outros. Mesmo que isto seja feito com rotinas bem definidas, a criança precisa de estar muito tempo com a mesma pessoa para que possa estabelecer um vínculo seguro com ela. Isto é especialmente importante no caso dos bebés ou crianças pequenas. Depois dos dois ou três anos de idade a criança até irá beneficiar de ter contacto com mais familiares e poderá, mais facilmente passar algum tempo com estes, principalmente se se sentir bem segura no seu vínculo principal.
  • Use o seu bebé
     o babywearing é uma boa forma de cultivar um vínculo seguro. Os bebés precisam de se sentir em contacto com as mães e usar o seu bebé num pano, sling ou porta-bebés ergonómico permite-lhe fazê-lo com conforto e segurança. Há quem defenda que os primeiros nove meses, até que o bebé aprenda a gatinhar devem ser como uma exogestação em que o contacto com o corpo da mãe é quase constante. Os bebés em contacto com as mães ficam com um ritmo cardíaco mais estável, choram menos e têm menos episódios de cólicas. Quando a mãe pega no bebé ao colo está também a produzir – no seu próprio organismo e no do bebé – endorfimas e oxitocina, hormonas que produzem uma sensação de bem-estar e de tranquilidade e que podem contribuir fortemente para que a mãe não sofra de depressão pós-parto. A oxitocina é também responsável pela produção de leite, pelo que esta prática também facilita o aleitamento.
  • Amamentar – dar de mamar é uma excelente forma de promover o vínculo, é uma forma de o bebé sentir o contacto com o corpo da mãe, de acalmar e também uma forma da mãe se sentir capaz e confiante de que sabe tratar do seu filho. Hoje em dia muitas mulheres desistem da amamentação porque não são bem apoiadas ou aconselhadas a este respeito. Se sentir algum tipo de dificuldade na amamentação procure uma conselheira de amamentação e confie que o seu corpo é capaz de produzir o melhor alimento para o seu bebé.
  • Respeito – é essencial tratarmos com respeito as necessidades das crianças para que elas se sintam ouvidas, compreendidas e aceites. Isto implica que sejamos capazes de as ouvir e de ver o mundo através dos seus olhos mesmo nas alturas mais exigentes.
  • Empatia – mostrar que compreendemos os sentimentos dos nossos filhos quando, por exemplo, estes se sentem frustrados por não poderem fazer algo que lhes apetecia é uma forma de validarmos as suas emoções e pode mesmo facilitar muito a compreensão das regras e dos limites por parte destes. 

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